quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Os dois montes sobrenaturais da presença de Deus


O Monte Sinai foi palco da mais temerosa manifestação da presença de Deus a seu povo, onde sua santidade confrontou tanto o povo, que este preferiu não subir ao monte para encontrar-se com Ele.


Chamas, trevas, terremotos, tempestades e soar de trombetas sobre o monte, marcaram a descida de Deus, mas marcaram também o maior “bolo” registrado na história. Deus marcou um encontro com seu povo, e seu povo não foi. E por que não foi?


A santidade de Deus é intolerante quanto ao pecado na vida do homem. “Porque o salário do pecado é a morte...” (Romanos 6:23). Quando o povo viu as manifestações da presença de Deus, temeu e tremeu, porque sabiam que tinham pecados, com isso concluíram que morreriam, por isso não subiram, e ficaram ao pé do monte (Ex 19.17), não tiveram um encontro pessoal com Ele.


Hoje, vemos muitos movimentos de “caça” a Deus, pessoas que hoje gostariam de ter a oportunidade que Israel teve no monte Sinai, porém ignoram a poderosa manifestação da presença de Deus no outro monte, o Sião.


Vocês não chegaram ao monte que se podia tocar, e que estava em chamas, nem às trevas, à escuridão, nem à tempestade, ao soar da trombeta (...) Mas vocês chegaram ao monte Sião, à Jerusalém celestial, à cidade do Deus vivo. Chegaram aos milhares de milhares de anjos em alegre reunião, à igreja dos primogênitos, cujos nomes estão escritos nos céus. Vocês chegaram a Deus, juiz de todos os homens, aos espíritos dos justos aperfeiçoados, a Jesus, mediador de uma nova aliança, ao sangue aspergido, que fala melhor do que o sangue de Abel. Hb 12.18-19; 22-24


O monte Sinai teve uma manifestação terrena da presença de Deus, mas o monte Sião teve a maior manifestação espiritual de toda a história da humanidade, que foi a morte e a ressurreição de Jesus vencendo a nossa morte e nos dando acesso confiante a presença de Deus. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 6:23)


O monte Sião neste texto é uma referencia ao local geográfico da morte e ressurreição de Cristo, mas também uma referencia ao local espiritual para onde somos levados quando, pela aceitação de seu sacrifício, começamos um relacionamento pessoal e íntimo com Jesus Cristo.


Temos que cuidar para não entrar nessa paranóia de “caça” a Deus, pois “O braço do Senhor não está tão encolhido que não possa salvar, e o seu ouvido tão surdo que não possa ouvir. Mas as suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele...” Is 59.1-2. Deus está e é acessível a um relacionamento íntimo com o homem, o caminho é Jesus: “... Quem me vê. Vê o Pai. Como você pode dizer: 'Mostra-nos o Pai?'” Jo 14.9b


Paremos com essa meninice de buscar as manifestações do monte Sinai, estas não precisam nem ter fé para ver, já as manifestações do monte Sião, de um relacionamento real com Jesus, não somente se vê, mas se participa pela fé. “Sem fé é impossível agradar a Deus” Hb 11.6


Agrade a Deus, viva pela fé!


Com amor,
Edu Dantas